segunda-feira, outubro 10, 2005

Nunca me soubeste dar...

A brisa levou-me o cabelo negro
Senti o frio no rosto e no peito
Parti dali
Fui buscar um pouco de calor,
Talvez um pouco de amor
Que nunca me soubeste dar.

Perdi-me na escadaria dos porquĂŞs,
Encontrei-me na esteira da dĂşvida
E dormi com o ciĂşme como companhia
SĂł queria uma palavra doce,
Um beijo, por mais falso que fosse,
Mas tu nunca me soubeste dar.

Colhi mil flores de mil perfumes,
Abri os jardins do pensamento
E entrei nos pátios que não conheces
Talvez para me perder
Ou, simplesmente, para esquecer
Tudo o que nunca me soubeste dar.

aster

Sem comentários: