Bebi o veneno que me deste
Mas sabia que era veneno o que me ofereceste.
Vieste belo com passos subtis
Deste-me um cálice com licor azul
Sabia que me queria ver morta,
Sabia que nĂŁo me querias aqui
E, para te fazer a vontade,
Peguei no cálice e bebi.
Uma dor percorreu-me o corpo
Desmaiei e tu olhavas-me
Foi o veneno azul da morte
Que me ofereceste na noite fria
E sorriste enquanto dizias:
“Este licor é uma maravilha!”
E viste a respiração a partir
E os meus olhos fecharem
Sem forças sucumbi no chão duro
E nem um beijo de adeus vieste dar
Viraste costas e saĂste
Como se nada se estivesse a passar.
Bebi o veneno que me deste
Mas sabia que era veneno o que me ofereceste.
aster
segunda-feira, outubro 10, 2005
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário