sábado, março 04, 2006

Fumo

Acordas atordoado
E pensas que nĂŁo consegues.
Viraste p´ro outro lado.
Entra um raio no fundo
De um sol adormecido
E sentes-te incapaz…

Pegas num livro qualquer
Tentas nĂŁo pensar.
Finges nĂŁo entender
A vontade que te mata,
Que te rĂłi o corpo inteiro
E teima em tirar-te a paz.

Mas a prenda do teu desejo,
Se um dia se concretizar,
Será mais doce que o beijo,
Mais belo que toda a arte,
Mais perfeita que o luar
Qual elo que não se desfaz…

aster