Dá-me a Arte de poder amar-te,
Dá-me a Arte de te respirar a cada dia!
Deixa-me escrever-te, com pena intensa,
Poder mostrar-te a tua minha alegria.
És o fundo da minha criação transparente,
És paixão, fogo, grito, assombro acordado
Que recordo nas palavras incertas
Com que pinto mais esse nosso novo quadro.
Dá-me a razão de não ter sequer razão,
Dá-me o desejo de te pintar num texto singelo
Que descreva o brilho desse olhar inquieto
Que torna o horrĂvel extremamente belo!
Dá-me, enfim, a Arte de contemplar quem tu és,
Dá-me, somente, quem eu sei que irás ser!
Porque o medo de criar nĂŁo Ă© mais do que cobardia,
Que nos faz, lentamente, deixar de viver…
Dá-me a Arte de te respirar a cada dia!
Deixa-me escrever-te, com pena intensa,
Poder mostrar-te a tua minha alegria.
És o fundo da minha criação transparente,
És paixão, fogo, grito, assombro acordado
Que recordo nas palavras incertas
Com que pinto mais esse nosso novo quadro.
Dá-me a razão de não ter sequer razão,
Dá-me o desejo de te pintar num texto singelo
Que descreva o brilho desse olhar inquieto
Que torna o horrĂvel extremamente belo!
Dá-me, enfim, a Arte de contemplar quem tu és,
Dá-me, somente, quem eu sei que irás ser!
Porque o medo de criar nĂŁo Ă© mais do que cobardia,
Que nos faz, lentamente, deixar de viver…
aster