quinta-feira, abril 26, 2007

O fim já se não mais demora, não...
Acredito que este tenha sido o primeiro dos meus últimos pesadelos.

aster

quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Coisas

Amanhecem-me coisas entre as m?os pequenas.
Coisas que, por vezes, n?o consigo agarrar (ou porque escorregam ou porque s?o ásperas demais ao toque). Apenas pedaços de nós, do que fomos, do que somos, do que seremos (talvez...) que fogem de mim, perdidos em locais inatingíveis das memórias.
Amanhecem-me coisas entre as m?os pequenas, cada vez que n?o te vejo a uma distância possível de envolver-te ou em um abraço terno, intenso e fugaz. Coisas que teimam em virar a esquina quando quase as apanho na minha corrida pelas lembranças apagadas pelo tempo impiedoso.
Apenas coisas que nos prendem, escritas por aí entre as gentes... Procuradas por quem quer ser feliz com o tempo que já passou. Coisas... coisas que tiraram algum sentido aos sentimentos do presente e que nos fazem viver só porque a vida acontece em nós, nada mais...
Nada mais... só coisas...

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

A Vida Que Já Existe

Sou vida com alguns anos, sou vida desde que fui um dia pensada e concebida (com amor sem amor, terei tido eu culpa do muito ou pouco sentimento com que me fizeram?).
Nunca fui um objecto! Quem ousa dizer tal coisa? Nunca fui um ser ? toa, porque desde o primeiro dia fui eu. Daqui a um ano, continuarei a ser eu. E, mesmo quando envelhecer, continuarei a ser eu (com a minha identidade, a minha impress?o digital única, a minha irrepetível pessoa...).
N?o deixei de ser quem sou em nenhuma fase e, mesmo só com poucos dias de vida, o meu corpinho já adivinhava formar-se e, anos mais tarde, estar como está neste preciso momento.
Fui projceto n?o-humano, fui e sou projecto de alguém que é superior e pode ditar sobre a vida e a morte dos seres, na sua infinidade.
Acredito em propósitos, acredito na dádiva que é a vida...
Que direito tenho eu de impedir que o mundo seja mundo para alguém!?

segunda-feira, janeiro 01, 2007

Findou... Começou!

Mais um tempo que findou
Para dar novo lugar
Ao tempo que começou,
Ao tempo talvez ingrato,
Talvez amigo
(quem sabe...),
Esse tempo que escreve
Memórias, fotografias reais
E outras deslúcidas de sentido.

Mais um tempo que começou
Um tempo que esperamos,
Um tempo que espreitou
A aurora, a luz,
O esperar de uma manh?
Talvez terna, mais fugaz;
Talvez longa, inesperada...
(quem sabe...)
O que fica no fundo do tempo.

Acaba o tempo,
O tempo que começa...


aster